- Cuiabá
- SEGUNDA-FEIRA, 7 , JULHO 2025
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O deputado estadual Júlio Campos afirmou não estar contente com as desavenças internas que estão ocorrendo dentro do União Brasil em Mato Grosso. Isso porque o deputado federal Fábio Garcia e o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho, travam uma briga interna para saber quem será o representante da sigla na disputa pela prefeitura de Cuiabá nas próximas eleições.
Júlio, que já ocupou vários cargos políticos ao longo da vida, inclusive o de governador, entende que se a briga continuar, o partido pode se dividir e perder força. “Eu estou querendo convocar uma reunião da Executiva para a conciliação. Está havendo uma truculência muito grande. Iniciou-se com o Botelho fazendo provocações, o Fábio respondeu num nível mais duro ainda e isso tem que parar, porque é um prejuízo muito grande”, pontua Júlio.
Conforme O DOCUMENTO noticiou, a troca de farpas começou com Botelho afirmando que Garcia era uma espécie de “herdeiro, e nascido em berço de ouro político” enquanto ele era do “povão”.
Garcia respondeu em tom mais ácido, afirmando que o presidente da AL tem toda estrutura do Legislativo estadual nas mãos, com centenas de cargos de confiança que são usados em forma de pré-campanha e que esses ataques são desnecessários.
Júlio entende que o consenso entre os correlegionários vai evitar um “racha” no partido, principalmente nas bases. Afirma também que o critério oferecido por ele reconhece as qualidades de cada um. “Eu fico muito triste de ver essa situação. Eu já propus a minha conciliação. Botelho sai a prefeito (2024), contenta o grupo do Botelho e o Fábio sai o nosso governador (2026) e vamos ganhar eleição. Aí sim, o partido ficaria consolidado, porque o partido que não tem candidato ao governo, tende a perder a força”, afirma Campos.
Fonte: ODOC | Foto: Angelo Varela