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03/08/2023 - 12:33

Botelho, Fábio Garcia e líderes do União devem percorrer MT em busca de novos filiados para 2024

A participação nas viagens ‘quebra o gelo’ entre os políticos, em meio à disputa sobre quem será o nome do grupo para as eleições em Cuiabá

O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho, e o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, estão se juntando ao governador Mauro Mendes em viagens para filiar pré-candidatos a prefeito no partido União Brasil. O senador Jayme Campos também fará parte da comitiva, ao lado do deputado federal Coronel Assis e dos estaduais Dilmar Dal Bosco, Júlio Campos e Sebastião Resende.

O grupo quer visitar os 141 municípios do estado até o final do ano, com intuito de filiar ao menos 130 pré-candidatos para disputar os Executivos municipais e também buscando nomes para as cadeiras de vereadores. Essa movimentação é uma resposta do União Brasil a outras siglas, como o PL, que também estão buscando figuras interessadas em disputar as eleições de 2024.

“Nosso objetivo é finalizar, se possível até dezembro, todas as cidades de Mato Grosso para que tenhamos não só a comissão provisória, mas também os diretórios municipais, preparados para as reuniões do próximo ano”, declarou Jayme Campos à imprensa.

O senador afirma que o plano do governador Mauro Mendes, como presidente do União no estado, é eleger no mínimo 70 prefeitos e conseguir a maior quantidade possível de vereadores.

A participação conjunta de Botelho e Garcia nas viagens ‘quebra o gelo’ entre os políticos, em meio à disputa sobre quem será o nome do grupo para as eleições. Mesmo com Mauro Mendes sinalizando apoio a Fábio Garcia, há alas dentro do partido inclinadas ao líder da AL, o que aumenta a incerteza sobre o resultado da convenção partidária caso Botelho decida permanecer no União.

Jayme Campos nega a existência de “desunião” entre os correligionários, mas admite que há uma disputa acalorada. “Nunca houve desunião. Talvez seja falta de informação. A convivência é das melhores possíveis”. No entanto ressaltou: “Mas é evidente que cada um quer seu espaço, e é um direito de cada um, faz parte da democracia”.

 

Fonte:  ODOC

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